Pavilhão Universal, na Praça do Comércio. Cartão postal de 1917. FONTE: Manaus Sorriso.
De acordo com Durango Martins Duarte, o Pavilhão Universal tinha três áreas com usos distintos. No térreo funcionava o bar, e no subsolo e no andar de cima os jogos de salão (2).
Esses tipos de estabelecimentos, quiosques, bares e cafés, tornaram-se bastante comuns na cidade no início do século XX, reunindo uma clientela seleta de boêmios. Na região da Praça do Comércio e arredores, além do Pavilhão Universal, existiam também o Café dos Terríveis, o Bar Bolsa Universal e o Café Veneza. Ambientes puramente masculinos, que ofereciam bebidas nacionais e estrangeiras, conservas finas, sanduíches e bilhares, eram reflexo das transformações proporcionadas pela economia exportadora de borracha. Em 1914 ele é anunciado da seguinte forma no Jornal Sportivo:
Anúncio do Pavilhão Universal. FONTE: Jornal Sportivo, 26/04/1914.
O Pavilhão Universal em 1975, antes de ser desmontado. FONTE: Jornal do Comércio, 11/05/1975.
Posteriormente foi transferido para a Praça Adalberto Valle, em frente ao Edifício Tartaruga. Desta passou para a Praça Tenreiro Aranha (8). Por último, por ocasião dos 350 anos da cidade, está sendo recuperado pela Prefeitura, retornando à Praça Adalberto Valle.
NOTAS:
(1) Jornal do Comércio, 24/04/1912.
(2) DUARTE, Durango Martins. Manaus entre o passado e o presente. Manaus: Ed. Mídia Ponto Comm, 2009, p. 23.
(3) Almanaque Laemmert, RJ, edições de 1917 a 1928.
(4) Jornal do Comércio, 12/02/1928.
(5) Jornal do Comércio, 29/02/1948.
(6) Jornal do Comércio, 07/09/1955.
(7) Jornal do Comércio, 01/01/1958.
(8) Jornal do Comércio, 24/10/1996.
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