sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Almanaque Administrativo, Histórico, Estatístico e Mercantil da Província do Amazonas (1884)

Capa do Almanaque de 1884.

O ‘Almanaque Administrativo, Histórico, Estatístico e Mercantil da Província do Amazonas (1884)’ é um interessante e importante documento histórico sobre nosso Estado. Nele se encontram valiosas informações sobre a administração, o comércio, a política e a História do Amazonas nos anos finais do Império.

Um documento de sua importância era há muito aguardado pelos administradores públicos, pois a economia do Amazonas, graças às atividades ligadas à extração do látex, começava a se expandir. Para que essa expansão fosse contínua, atraindo investimentos, tornou-se necessário divulgar informações detalhadas sobre a Província. O almanaque só não fora produzido antes dados os avultados custos para a sua publicação.

Para contornar esse problema, a Assembleia Legislativa Provincial acresceu no orçamento uma verba destinada ao custeio da obra. A concorrência para a sua produção foi aberta, sendo escolhido o trabalho aprovado pela comissão formada por Joaquim Leovigildo de Souza Coelho, Jonathas de Freitas Pedrosa e o Tenente Coronel Joaquim José da Silva Meirelles. Com isso, fazia-se “[…] propaganda dos largos recursos de que dispõe esta vasta região, os quaes são em sua maior parte desconhecidos fóra e, o que é mais doloroso dizer-se, dentro do paiz”. Perto de sua publicação, foi anunciado na imprensa:

Almanach Amazonense para o anno de 1884. Publicação instructiva e utilissima para todos e principalmente para os commerciantes, quer desta provincia e das demais do Imperio, quer para os do estrangeiro. Está no prelo este Almanach. Recebem-se annuncios para elle n’ esta typographia” (AMAZONAS, 27/01/1884, p. 04).

A impressão foi realizada na tipografia do jornal ‘Amazonas’, propriedade do Coronel José Carneiro dos Santos (1852-1928), localizada na então Praça 28 de Setembro, atual Heliodoro Balbi (da Polícia).

O Almanaque do Amazonas seguia a mesma divisão dos congêneres publicados em outras Províncias. A primeira parte traz informações sobre as datas comemorativas e feriados, as estações do ano, a Geografia do Império, os chefes de Estado do mundo e a genealogia da Casa Imperial. Em seguida vêm a parte administrativa, onde estão registrados dados sobre o Chefe de Estado, o Ministério, o Conselho de Estado, o Senado, a Câmara dos Deputados, o Tribunal de Justiça e o corpo administrativo da Província.

A terceira parte é uma das mais importantes: nela consta a ‘História da Província do Amazonas entre os anos de 1540 e 1883’. Foi escrita pelo médico e historiador baiano Aprígio Martins de Menezes (1844-1891), aqui radicado desde 1869. Ele foi o primeiro autor a sistematizar a História do Amazonas, propondo divisões e marcos cronológicos para seu estudo. Ele é de grande importância para a compreensão dos primeiros passos de nossa historiografia regional. Na quarta parte, sobre estatística, temos os números referentes à quantidade de habitantes, escravos, escolas, embarcações, receitas, despesas e eleitores.

A quinta e última parte é a mercantil, “industrial, scientifica, profissional, philantropica e recreativa”. As informações sobre o comércio, navegação e estado financeiro da Província foram escritas em português, francês e inglês. Nela são apresentados os tipos de estabelecimentos comerciais e seus proprietários, os profissionais liberais e seus serviços, as sociedades, instituições, companhias e corporações, e documentos como regulamentos e contratos para a construção de obras públicas e concessões de serviços. Todos os capítulos são intercalados por anúncios.

Para deleite dos pesquisadores e entusiastas da História do Amazonas, o almanaque encontra-se disponível para consulta online na Hemeroteca Digital Brasileira, da Biblioteca Nacional.

sábado, 12 de dezembro de 2020

O ossuário do antigo Cemitério de São José

Ossuário do antigo Cemitério de São José. FOTOS: Fábio Augusto, 2018 e 2019.

Quase quatro décadas após a desativação do antigo Cemitério de São José, em frente a Praça da Saudade, ocorrida em 1891, os restos mortais e monumentos funerários das pessoas nele enterradas começaram a ser transferidos, após a abertura de editais, para o Cemitério de São João Batista, na Vila Municipal (Adrianópolis). Os restos não reclamados por familiares foram depositados em um ossuário construído em 1932 na administração municipal de Emmanuel de Moraes. Obra simples, em pedra, com duas placas de mármore, uma frontal, com o nome do ossuário, e outra traseira, com os nomes dos encerrados. Na parte inferior da frente consta o ano da construção. Os jazigos e o ossuário estão localizados na quadra 04 do cemitério, em uma fileira que nos leva, entre os mármores de Carrara e Lioz, à Manaus da segunda metade do século XIX.

Ali repousam os despojos fúnebres de 48 pessoas, naturais da terra e também oriundas de outras paragens nacionais e internacionais. São elas, em ordem: Antônio Manoel Soares; Anna Feio de Souza Franco; Astrogildo de Magalhães e Cresolina de Magalhães (2 anjos); Antônio Pereira da Silva; Antônia, filha de Matheus Antônio Silveira; Anna Rodrigues Palmeira; Augusto, filho de A. Ximenes de Villeroy; Avelino José de Campos; Anna Maria de Carvalho, Anna Rita de Moraes Sarmento; Arthur Ezequiel de Pinho; Estephanio, filho de José Gonçalves L. Rosas; Enilia Guimarães Ribeiro; Francisco Agapito da Veiga; Felisberto Castro e Costa; F. Leopoldo M. Ribeiro (Major); Francisco Ramon Castro Alves; Giberto de Carvalho; Gaston Victor Griffett de la Baume; Geralda Francisca Vaz; Hermenegildo de Souza Barbosa; Henriqueta Fallegmen; Heloisa, filha legítima de Herminio; João Mario da Costa; José Joaquim da Silva Pingarilho; João Carlos Ferreira Fleury; Joaquim Rita de Cla Afonso; João Velloso Barreto; João Ribeiro da Silva; Padre José Antônio Barbosa; João Cassella; Luiz Felippe Cavalcante de Albuquerque; Luiza Amelia Ribeiro e Silva; Luiz Gonçalves de Castro; Maria Castro e Costa; Maria S. Sá e Manoel; Maria Francisca C. Conceição; Manoel J. G. de Freitas; Raymundo José Rabello; Roclman Mac Avone; Raymundo de Sá Correia (Capitão); Raymundo José Ferreira de Alcântara; Theodosia Amelia Alves; Violante Mario Gonçalves; Padre Vitaliani A. Ciani; Augusto A. Santos, filho de João Alves dos Santos; e Manoel Ignacio Teixeira.

Consultando jornais e relatórios do século XIX podemos encontrar informações sobre alguns dos falecidos. Antônio Manoel Soares foi sobrinho e caixeiro dos comerciantes Antônio Joaquim da Costa & Irmão. Faleceu ainda jovem, em 1872. Astrogildo e Cresolina de Magalhães, como indicado no ossuário, foram 2 anjos, isto é, crianças falecidas precocemente. Era uma crença no Brasil daquele período de que as crianças, ao morrerem, tornavam-se anjos que passariam a proteger a família. Antônio Pereira da Silva trabalhou como comerciante e militar. Antônia foi filha de Matheus Antônio Silveira, despachante geral e guarda-livros. Augusto era filho de Augusto Ximeno de Villeroy, primeiro Governador Republicano do Amazonas. Avelino José de Campos faleceu em 1888. Francisco Agapito da Veiga foi 1° Tenente da Marinha. Francisco Leopoldo de Mattos Ribeiro foi Major, Secretário, 1° Escriturário do Tesouro Público Provincial e Deputado.

Hermenegildo de Souza Barbosa tinha uma loja e taverna que funcionou na antiga Travessa da Imperatriz (rua da Instalação) e na rua 5 de Setembro. Além de comerciante, José Joaquim Pingarilho organizava grandes bailes de Carnaval, sendo um dos pioneiros nessa área. João Velloso Barreto, proprietário de uma loja de tecidos, pertencia à Irmandade da Santa Casa de Misericórdia e à Sociedade Portuguesa Beneficente, atuando como 2° Secretário nesta última. Foi também Diretor da Associação Comercial do Amazonas (ACA). Faleceu em 1886. João Ribeiro da Silva foi Engenheiro, Capitão, Coronel Inspetor das fortificações e outras obras militares da Província, Subdelegado de Polícia em Tabatinga, Professor de Matemáticas do Liceu Provincial e membro da Loja Maçônica Esperança e Porvir. Escreveu o trabalho Melhoramentos do Amazonas, comprada de sua viúva pelo Governo da Província em 1874. Raymundo José Ferreira de Alcântara foi Tenente, Procurador Fiscal da Tesouraria da Fazenda Provincial e Subdelegado de Polícia em Manaus.

Esses nomes fizeram parte da sociedade amazonense de antanho. Eram comerciantes, militares de alta patente, engenheiros, funcionários e administradores públicos. Deve-se destacar que nem todos os moradores da antiga necrópole da Saudade puderam ter um novo local de descanso. Um bom número deles “desapareceu” por completo, sem que se pudesse conhecer seus nomes e origens. Durante os trabalhos de construção da sede do Atlético Rio Negro Clubeno terreno que outrora fora ocupado pelo cemitériorealizados entre 1938 e 1942, foram encontradas ossadas, a lembrar que onde passaria a reinar a diversão, outrora imperou a saudade e o culto à memória dos que ajudaram a construir o Amazonas.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Genesino Braga (1906-1988): um apaixonado pelo chão e graça de Manaus

À esquerda, Genesino Braga (1906-1988). À direita, um de seus livros mais famosos, 'Chão e Graça de Manaus'.

No dia 06 de dezembro de 1906 nasceu em Santarém, no Pará, o acadêmico, cronista, jornalista e professor Genesino Braga (1906-1988), filho de Genésio dos Santos Braga e Silvina Pedroso Braga. Realizou seus primeiros estudos na cidade natal, concluindo-os em Belém. Aos 21 anos, em 1927, mudou-se para Manaus, conseguindo nesse ano seu primeiro emprego, o de repórter do Jornal do Commercio (MENDONÇA, 2020, p. 16-20). Uma de suas primeiras grandes reportagens foi a entrevista realizada com D. Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança (1875-1940) durante sua chegada à cidade, em 23 de maio daquele ano. O ilustre visitante disse estar maravilhado com os aspectos amazônicos que pôde observar durante a viagem.

Em 1930 passou a trabalhar como auxiliar de Gabinete no Palácio Negro. Nesse mesmo ano, em maio, foi nomeado pelo Interventor Federal Álvaro Botelho Maia (1893-1969) para o cargo de Praticante Interino do Arquivo, Biblioteca e Imprensa Pública. Assumiu a direção da Biblioteca Pública do Estado do Amazonas em 1931, ficando à sua frente até 1965 (MENDONÇA, 2020, p. 25). Na madrugada do dia 22 de agosto de 1945 um incêndio de grandes proporções destruiu por completo o acervo da biblioteca. Coube a Genesino recuperá-la, reunindo livros de outros acervos da cidade e recebendo doações de várias partes do mundo, o que possibilitou que ela voltasse a funcionar pouco tempo depois, em 1947.

As décadas de trabalho nessa instituição ficaram refletidas em suas crônicas, livros e conferências, evidenciando o pesquisador metódico que foi, que dominava como poucos a historiografia regional, nacional e internacional, além das fontes, como os relatórios dos Presidentes da Província, os jornais do século XIX e também as memórias, as suas e as das pessoas que entrevistava. À pesquisa minuciosa unia a escrita leve, agradável. Seus textos eram sobre diversos assuntos relacionados, em sua maioria, à Amazônia, sobretudo sua História: costumes, reflexões, resenhas, biografias, datas comemorativas, construções, instituições, política e economia. Ao explicar o título de seu terceiro livro, Chão e Graça de Manaus, afirmou que o chão se referia à cidade, e a graça 

"[...] provém do quanto de fascinante, de poético, de sentimento e de beleza envolve aqueles episódios; e, ainda, nos modos de fraternizar, no encanto da hospitalidade, na sensibilidade artística e no requinte de civilização da nossa gente do passado, - em tudo o hálito de um clima espiritual que nunca envelheceu e não mudou, uma espécie de primavera cuja seiva o tempo não conseguiu estancar" (BRAGA, 1987, p. 14).

De acordo com Moacir Andrade, Genesino foi repórter do Jornal do Commercio de 1927 a 1930; Redator do mesmo jornal de 1931 a 1932; Diretor da Revista Mensal Cabocla de 1935 a 1950; e Redator Secretário do jornal A Tarde de 1937 a 1943 (ANDRADE, 1995, p. 75). Teve uma breve passagem pela política como Deputado Estadual, eleito para o quatriênio de 1935 a 1939, interrompido em 1937 pela instalação do Estado Novo. Foi membro fundador, em 1937, da Associação Amazonense de Imprensa (SOUZA, 1987, s. p.) e Presidente da Associação dos Funcionários Públicos.

Em fins da década de 1930 Genesino Braga já era considerado um dos intelectuais mais expressivos do Estado do Amazonas. O escritor espanhol Álvaro de Las Casas Blanco (1901-1950), de passagem por Manaus em 1938 para a realização de uma conferência, assim descreveu o panorama intelectual da época:

"Da Manáos que eu vi e vivi, devo confessar que em poucas cidades de quantas percorri na minha vida, encontrei um grupo de intellectuaes de tanta valia. Juristas como Sá Peixoto e Waldemar Pedrosa, poetas como Violeta Branca e Antony, oradores como Leopoldo Péres e Huascar de Figueiredo, chronistas como Aristophano Antony, Genesino Braga e Caio Góes, ensaistas como Clovis Barbosa e Ramayana de Chevalier, eruditos como Vivaldo Lima, historiadores como Arthur Reis e geographos como A. Bittencourt, ahi engrandecem a literatura brasileira com livros que não devem nem podem ser ignorados" (CASAS BLANCO, 1938, p. 111).

Genesino sempre procurou se especializar e se atualizar em sua área. Realizou em 1941 o curso de Biblioteconomia do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), no Rio de Janeiro. Em 1949 realiza novo curso de Biblioteconomia, dessa vez ofertado pela Biblioteca Nacional. Entre 1950 e 1951 faz uma especialização. O diploma de graduado em Ciências Biblioteconômicas conferido pela Biblioteca Nacional foi registrado no MEC em 1962.

Em 1951 fez parte da Delegação do Brasil à Conferência Regional dos Bibliotecários Profissionais da América Latina, promovida pela UNESCO e pela OEA e em 1954 integrou a Comissão Nacional de Bibliografia, formada pelo Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura (SOUZA, 1987, s. p.).

Sua consagração intelectual se dá em 1951, quando foi eleito membro da Academia Amazonense de Letras. Na Casa de Adriano Jorge atuou como Secretário e Presidente, além de contribuir com sua revista em diferentes números, de 1955 a 1985.

Como professor, ministrou o curso de Biblioteconomia no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Na então Universidade do Amazonas, atual Universidade Federal do Amazonas (UFAM), foi docente do curso de Biblioteconomia, ministrando as disciplinas História do Livro e das Bibliotecas I e II e Paleografia e Arquivística (MENDONÇA, 2020, p. 70).

Publicou quatro livros: Nascença e Vivência da Biblioteca do Amazonas; Fastígio e Sensibilidade do Amazonas de Ontem; Chão e Graça de Manaus; e Assim Nasceu o Ideal. No primeiro, publicado em 1957, discorreu sobre as origens da Biblioteca Pública, desde seus primórdios enquanto uma simples sala de leitura criada em 1871. O trabalho seguinte, de 1960, é de caráter saudosista, relembrando o autor dos tempos de fausto e luxo proporcionados pela economia gomífera. No terceiro, publicado em 1975, reuniu as melhores crônicas que publicou no Jornal do Commercio sobre diferentes episódios da História da cidade. Em seu último livro, de 1980, narrou a história de um dos mais tradicionais e aristocráticos clubes de Manaus, o Ideal.

Entre 1958 e 1979 recebeu 17 condecorações. A primeira, de Sócio Benemérito do Atlético Rio Negro Clube, foi recebida em 8 de maio de 1958. Em fins de 1965 foi escolhido o Jornalista do Ano pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amazonas, o sendo novamente em 1973. Antes, em 1970, recebeu do Governo do Pará a Medalha Cultural Paulino de Brito, do Conselho Estadual de Cultura. Em 25 de março de 1971 lhe foi concedida a Medalha do Mérito Jornalístico. No ano do sesquicentenário da Independência do Brasil, em 07 de setembro de 1972, recebeu do Governo Federal o diploma do Sesquicentenário. Nesse mesmo ano, através de portaria do dia 13 de outubro, o Ministério do Exército lhe conferiu a Medalha do Pacificador (MENDONÇA, 2020, p. 31-32).

A Associação Amazonense de Bibliotecários, em 19 de março de 1973, lhe outorgou o título de Sócio Benemérito. No ano seguinte, em 23 de abril, foi titulado Sócio Honorário da Associação dos Servidores Públicos do Amazonas (ASPA). Em 1975 aufere três medalhas: a da Ordem do Mérito Militar, em 06 de agosto; a Medalha de Honra Dom Pedro II, pelo Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA), em 02 de dezembro; e a Medalha Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras. Em 01 de maio de 1977 o Luso Sporting Club conferiu-lhe o título de Sócio Honorário. O Comando Militar da Amazônia, em 06 de janeiro de 1978, entregou o Diploma Concurso do Serviço Militar. Da Polícia Militar do Amazonas recebeu no mesmo ano a Medalha Tiradentes, por ocasião da homenagem ao líder da Inconfidência Mineira. As últimas medalhas foram recebidas em 1979, em Belém: a Ordem do Mérito do Grão-Pará, através de decreto de 14 de março, e a Medalha do Centenário 'A Província do Pará', conferida pelo periódico homônimo na mesma data (MENDONÇA, 2020, p. 32-36). 

Genesino Braga faz parte do hall de paraenses ilustres que entre fins do século XIX e as primeiras décadas do século XX escolheram Manaus como local de moradia e trabalho, contribuindo para o engrandecimento da capital amazonense. O afamado intelectual partiu na manhã de 19 de junho de 1988, aos 81 anos, dos quais mais de 50 foram dedicados à pesquisa e à escrita. Foi um grande homem de letras, bibliófilo e cronista incansável, apaixonado que foi pelo chão e graça de Manaus.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


ANDRADE, Moacir. Antologia Biográfica de Personalidades Ilustres do Amazonas. Manaus: Imprensa Oficial do Estado, 1995.

CASAS BLANCO, Álvaro de las. Visão Intelectual de Manáos. Aspectos: Mensário de ciências, letras e artes. Rio de Janeiro, nov. - dez, n° 15, 1938, p. 109-112.

MENDONÇA, Manoel Roberto de Lima. As Artes de Genesino Braga. Manaus: s. n. 2020.

SOUZA, João Mendonça de. [orelha do livro]. In: BRAGA, Genesino. Chão e Graça de Manaus. 2° ed. Manaus: Imprensa Oficial do Estado, 1987.


CRÉDITO DAS IMAGENS:


Blog do Coronel Roberto.

Fábio Augusto, 06/12/2020.