A Musa Clio escrevendo a História. Desenho de Franz Ignaz Günther (1763).
Dos arquivos, a caminhar por vias tortuosas de documentos quase consumidos pelo tempo, fontes de trabalho e sustento, curiosidade e lamento.
Das hemerotecas digitais, pesquisadores da modernidade, dos resquícios a um clique de distância e comodidade.
Que pacientemente ouvem histórias e estórias de outras épocas, as documentando e catalogando.
Conservadores e marxistas, positivistas e culturalistas.
Que incomodam, tentando combater o poder; e aos que o servem sem se deter.
Amantes de períodos diversos, dos impérios, das civilizações e das revoluções.
Que escrevem História Geral; e aos que se dedicam à local.
De formação, especialistas, mestres e doutores; e aos autodidatas, os célebres entusiastas e curiosos, não por isso menos laboriosos.
Que vão para as salas de aula, honrada batalha, na academia ou na periferia.
Homens e mulheres que, dia a dia, buscam compreender, por diferentes intentos, nossas ações e transformações ao longo do tempo.
Um feliz dia do profissional de História.
- Fábio Augusto, 19/08/19.
IMAGEM:
A Musa Clio escrevendo a História. Desenho de Franz Ignaz Günther (1763).
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