Hoje estarei dando início a uma série de postagens sobre história social e história cultural da Idade Média, a partir de artigos produzidos pelos alunos do 4° período do curso de História da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), da disciplina História Medieval II, ministrada pelo professor Me. Tiago José Cavalcanti Atroch e da qual fui Monitor esse ano.
CRISTIANISMO E HERESIAS: O NASCIMENTO DE UMA NOVA FÉ À LUZ DO IMPÉRIO ROMANO NO SÉCULO II. O CONTEXTO PAGÃO E SUAS INFLUÊNCIAS PARA AS APOLOGIAS CRISTÃS
Inara Kezia Gama Araújo¹
RESUMO
A
ênfase do artigo é apresentar o impacto do cristianismo no império
romano no século II d.C. Sua proliferação interferiu na política,
cultura e religião. Os cristãos não adoravam os deuses pagãos, e
com isso os seguidores acreditavam que se alguma desgraça ao povo
acontecesse, era imediato culpar os cristãos por não cultuar os
deuses. Do século II a III d.C, o crescimento do cristianismo não
podia ser mais controlado, e isso chamou atenção dos romanos. As
escrituras apologéticas cristãs mostravam sua racionalização da
fé cristã, sua moral e argumentos filosóficos. Afinal, a
multicultural de Alexandria é o princípio de vários povos vivendo
em uma cidade de tamanha exuberância de filosofia, arte, cultura,
linguagem, religião e costumes. Os apologistas cristãos tinham
admiração pela erudição grega, e em suas escritas, harmonizam o
cristianismo para com os gregos. O imperador romano Constantino
oficializou o cristianismo como a verdadeira religião, assim,
abolindo o paganismo. Apesar disso, é difícil acreditar nessa
abolição. Suas influências são visíveis, tanto pelo contexto,
como na construção de sua identidade cultural.
Palavras-chave:
cristianismo primitivo, apologias, heresias, paganismo, doutrina,
identidade cultural.
1
INTRODUÇÃO
Fílon de Alexandria (circa 20 a.C. - 50 d.C.), filósofo judeu-helenista. Gravura presente na obra "Les vrais pourtraits et vies des hommes illustres grecz, latins et payens" (1584), de André Thevet.
O
resgate do contexto da antiguidade tem o objetivo de enfatizar a
forma como o cristianismo foi se expandindo e ganhando seguidores.
Apesar muitos terem abandonado suas antigas crenças, o cenário de
templos, exaltação ao ser Divino e sua imagem, é fruto da
identidade pagã. Como é possível se converte e deixar de seguir
tudo que fez parte da construção da identidade social, político,
econômico e social?
Segundo
Werner Jaeger, a civilização grega exerceu uma profunda influência
sobre a mentalidade cristã. A filosofia grega tem suas influências
nas doutrinas cristãs. O novo testamento é o início do
cristianismo primitivo, tem suas raízes na Paideia Grega e é onde
se encontra uma postura ética e moral. Clemente de Alexandria e
Orígenes de Alexandria são os primeiros escritores cristãos, e
eles fizeram parte da educação grega.
A
influência pagã no cristianismo, tem uma relação mítica. É
notável, como os cristãos eram obedientes ao seu Deus e acreditavam
na ressurreição de cristo. Não é diferente a dos pagãos. Se
tratando de mito, o paganismo é recheado de mitologias na qual,
todos os deuses, tinham seus aspectos, seja ela na guerra, na
colheita, na prosperidade, na fertilidade, na sabedoria e etc. O mito
serve para exaltar seu Deus, seus deuses. Afinal, Mitologia e
religião têm suas diferenças.
E
claro, como a proposta do artigo é mostrar a fundação do
cristianismo, é impossível esquecer-se dos judeus. Logo no início,
o cristianismo se difundiu nas cidades helênicas entre os judeus da
Diáspora, sendo assim, vista como uma seita no judaísmo. O Judaísmo
se tornou subitamente conhecido, e tem uma relação com a educação
grega, onde Fílon de Alexandria adaptou-se com a filosofia grega.
A
diversificação de religiões (egípcia, grega, romana e judia) é
um dos assuntos que busco explicar por meio da nova religião nascida
no império romano. É um assunto complexo, contudo, procurei
especificar suas características que o contexto apresenta.
Os
conflitos religiosos após a oficialização do cristianismo, é
importante para melhor compreensão de como eles fazem parte do nosso
cotidiano e a construção do imaginário. Sendo assim, cabe a nós
reconhecer de como a antiguidade nos proporciona tamanha atração
com seus legados e construção histórica. Minha intenção de
buscar o cristianismo primitivo, foi para melhor enriquecimento e
entendimento de como os pagãos são tratados com mais fervor como
hereges na idade média, já em um período na qual é o ápice do
cristianismo, formada como uma doutrina e a igreja católica sendo a
elite.
2
OS APOLOGISTAS: A ERUDIÇÃO GREGA NA CONSTRUÇÃO DO CRISTIANISMO
Alexandria,
por seu notório esplendor cultural e filosófico, tem como os
primeiros apologistas cristão, Clemente e Orígenes. Grandes
admiradores da erudição grega aproveitaram da Paideia grega pra
desenvolver a nova crença. Tornaram-se os principais fundadores da
filosofia cristã. Ambos nasceram na metade do século II. A inclusão
do cristianismo no ambiente helênico era para fortalecer seu
crescimento e assim sendo, adaptar-se a cultura grega para
desenvolver suas apologias e o discurso teológico-cristão.
Os
apologistas do século II tem um nível de intelectualidade, por
isso, precisavam fazer do cristianismo, uma filosofia apropriada para
com a cultura de Alexandria.
A
intenção de Clemente era a “conversão” dos helenos, porém,
sabia que para tal iniciativa, teria que traduzir a linguagem cristã.
Assim, as apologias cristãs são herdadas da filosofia helênica,
como diz Joana Clímaco:
Clemente,
ele próprio um grego converso, vivenciou a atmosfera da Segunda
sofistica; era um grande admirador da cultura e tradição filosófica
dos helenos, apesar de repudiar o politeísmo e suas práticas. Fazia
uso da Paideia grega para justificar racionalmente a sua fé e
exortar os gregos à conversão. Nesse sentido, empregava sua
erudição e sua capacidade retórica com o intuito apologético,
pois acreditava que só por intermédio da razão se conheceria a
verdadeira essência de deus. Dessa forma, conciliava sua fé cristã
com uma curiosidade pelo universal, comparando textos de tradições
diversas. Seu ponto de partida foram as escrituras judaicas, que
transformaram em objeto de teologia, associando a fé e razão.
(Alexandria Greco-romana: hibridismo cultural do contexto a fundação
ao cristianismo, p. 81-82).
O
neoplatonismo, uma escola filosófica, na qual Orígenes de
Alexandria fez parte, é uma escola pagã. Uma escola que se organiza
a partir de Plotiano. O filósofo estimulava praticas ascéticas como
importante aspecto de vida do filósofo, com o intuito de fazer as
pessoas caminhem em uma vida contemplativa separada de preocupações
corpóreas e terrenas. Seguindo isso, a semelhança entre o
cristianismo e o neoplatonismo, onde o individuo acreditava na alma
personifica e liberta para alcançar a salvação. Porém, apesar das
tendências espiritualistas e místicas do neoplatonismo, o
comprometimento com a argumentação filosófica, o distingue da
percepção cristã. Mas, ambas são formadas no cenário intelectual
de Alexandria.
Fílon
de Alexandria é do século I d.C conseguiu conciliar a fé judaica
com a educação helenizada. Conquistou a cidadania alexandrina e
incluído em suas esferas administrativas, um caso raro entre os
outros judeus da cidade. Podemos considerar Fílon o primeiro
filósofo judeu, sua utilização da filosofia grega, apesar de suas
crenças judaicas, pode se dizer que foi um meio de participar do
processo de interação da linguagem grega. Influenciou apologistas
cristãos e pensadores judeus posteriores, filósofos islâmicos,
dando origem ao neoplatonismo medieval. Joana Clímaco diz o
seguinte:
A
familiaridade de Fílon com a filosofia grega fora talvez uma
consequência de proximidade entre a intelectualidade judaica de
Alexandria e as escolas filosóficas gregas difundidas até então
(orfismo, estoicismo, ceticismo, pitagorismo e platonismo), muitas
das quais foram revitalizadas no ambiente eclético da cidade. Sua
filosofia judaico-helenística também se somou ao sincretismo
resultante do contato da filosofia grega com as religiões orientais.
Ao conciliar escrituras bíblicas com a filosofia grega, as obras de
Fílon foram fundamentais para a expansão da cultura clássica do
mundo romano, para a interpretação bíblica desenvolvida pelos
Padres da Igreja e formação da teologia cristã e para a difusão
do neoplatonismo nos séculos seguintes, que teve Alexandria como um
de seus centros mais expressivos. Nesse sentido, a metrópole ainda
facilitava o encontro de mundos através de seus núcleos
intelectuais. (Alexandria Greco-romana: hibridismo cultural do
contexto de fundação ao cristianismo, p. 79)
3
MITOLOGIA E RELIGIÃO: A NARRATIVA GLORIOSA DE SEUS DEUSES, ASSOCIADA
À FIGURA DO HOMEM PARA SUA EXALTAÇÃO DIVINA
Como
de costume de antigas civilizações politeístas, seus deuses são
sempre associados com os acontecimentos da humanidade. Seus feitos
são eternizados em templos, esculturas, rituais e o mais digno
dentro dessas características, é sua relação com a imagem do rei.
Quando se trata de prosperidade do reino, o estabelecimento da ordem
cósmica é o primordial para a segurança do povo e é claro, do
rei. Grandes faraós egípcios, helênicos, ptolomeus e romanos, têm
suas características semelhantes à do Egito faraônico.
O
faraó (casa grande) era o principal da escala social. Rei,
sacerdote, chefe militar, senhor dos exércitos, filho e protegido de
tais deuses, era uma figura exaltada, repeitada e temível. Gregos,
macedônios e romanos, são incluídos nesses aspectos. Ora, quem que
quisesse se tornar o faraó, não queria ser glorificado? Foi assim
que Alexandre, o Grande, em 332 a.C. quando ele derrotou os persas no
segundo domínio no Egito, foi recebido como o salvador, e se tornou
o faraó, sendo conhecido como o filho de Zeus-Amon. Otaviano
(futuramente Imperador Augusto), após sua batalha de Àcio em 31
a.C, derrotando Marco Antônio e se tornando o Senhor do Egito, se
tornou faraó e governou o Egito como seu domínio pessoal. No Egito
Romano, o período faraônico “perde seu esplendor”, mas a sua
identidade é mantida, principalmente na imagem do imperador.
Augusto
transformou o Egito como província imperial, governada por um
prefeito de ordem equestre, designado diretamente pelo imperador. O
prefeito era a autoridade máxima local: comandante do exército,
chefe da administração civil e das finanças e magistrado.
Os
cultos aos deuses, é uma das tradições pagãs, na qual,
determinado deus(a) tem sua personificação e narrado a sua
história, cuja sua ênfase é retratar o seu significado e sua
grandiosidade para que seu nome seja um feito místico escrito,
narrativo e eternizado.
Qual
a relação dos cultos pagãos para os cultos cristãos? Um dos mais
famosos mitos egípcios é de Isis e Osíris. O episódio conta o
assassinato de Osíris e a busca de Isis pelos pedaços de Osíris
espalhados pelas margens do rio Nilo. No ritual, a pessoa que queria
iniciar-se, deveria se apresentar em publico como um deus e chamava a
ele mesmo de renascido. Assim, para com os cristãos. Quando Jesus
foi crucificado, morto e sepultado, e no terceiro dia ressuscitou.
Quando eles eram batizados, acreditavam que estavam renascendo. Suas
semelhanças, é clara nas suas crenças e que seus Deuses e Deus
voltaram a viver após a morte.
Essas
crenças é anterior a época cristã, sendo assim, é visível que a
religião pagã tem participações nas crenças cristãs. Faço
observações de traços semelhantes nas partes da oração do Credo:
“Creio no espírito Santo” “Na ressurreição da
carne, na vida eterna “, é explícito como suas crenças
é comparável aos dos pagãos, eram obedientes aos seus Deuses e
mostravam isso através de cultos e rituais, na qual suas praticas
são para agradecer e retribuir o que suas proteções, prosperidade
e também em aspectos mais pessoais, são atendidos através de sua
divindade.
Seja
no politeísmo ou monoteísmo, suas semelhanças são em questão da
função do divino eterno, como seu feito histórico faz parte de
suas vidas e de que a gratidão, respeito e benevolência são
executados através de seus cultos e rituais.
Minha
intenção não é misturar as crenças religiosas, e sim, deixar
notório como cada uma tem sua semelhança e de como podemos
compreender a essência do poder divino em nossas vidas, como esses
seres fizeram e ainda fazem parte da nossa identidade cultural.
Atribuir as comparações, é enfatizar de como mitologia e religião,
por mais que muitas vezes possamos juntá-las em um único corpo, é
possível e correto separá-las para melhor conhecimento de que mito
é uma história recheada de feitos históricos, cujo determinado
Deus ou Deus tem seu legado construído e sua função para a vida de
seus seguidores e religião é uma instituição formada que parte do
poder da crença e tem seu princípio sobrenatural e tem sistemas de
doutrina.
4
HERESIAS: O SEU IMPACTO NA DOUTRINA CRISTÃ E SEU CRESCIMENTO
PARTINDO DA ANTIGUIDADE AO CONTEXTO DA IDADE MÉDIA
De
origem grega, hairesis, significa “escolha, preferência pessoal”,
porém certas vezes a versão portuguesa traduz como “seita”. Por
isso, procurei contextualizá-la com o seu impacto perante os
cristãos e de que como os hereges têm sua resistência até na
Idade Média, onde a igreja católica apostólica romana exerce seu
poder e sua poderosa elite.
No
século IV d.C, o imperador romano Constantino(306-337), até então
pagão, se batizou e oficializou a verdadeira religião:
cristianismo. A partir de então, o paganismo entra em decadência
(prefiro usar essa palavra do que dizer que foi abolida ou teve seu
fim), dando um ponta pé inicial para um fervoroso cenário de
conflitos religiosos onde cristãos e pagãos são os protagonistas.
O
fortalecimento da fé cristã, causou um profundo impacto de
identidade cultural, nas estruturas política, militar, sacerdotal,
administrativo, e econômico, como fala Márcia Vasques:
Esta
nova estrutura política alterou completamente a estrutura antiga do
poder egípcio e, embora o país, no geral, tenha se mantido próspero
durante o período romano, o enfraquecimento da economia dos templos
e o rígido controle sobre a classe sacerdotal, preparou o caminho
para o colapso dos templos egípcios e abriu espaço, no século IV
d.C, para uma nova religião que crescia rapidamente: o cristianismo.
(Crenças funerárias e identidade cultural no Egito Romano: máscaras
de múmia, p. 10-11)
Assim
como o cristianismo no início foi considerado uma seita perante os
judeus e que os próprios consideravam os cristãos como hereges, por
não seguirem sua doutrina religiosa, agora consideram os pagãos
como hereges, aqueles de uma falsa mediação cultural.
A
igreja católica na idade média era uma organização totalitária.
Doutrinal, hierarquizada, autoritários e rituais estabelecidos.
Qualquer divergência em relação a essa organizada e abrangente
estrutura, infligia à ordem temporal divinamente ordenada, portanto,
não seria tolerado.
A
heresia era, como definiu o bispo Roberto Grosseteste no século XIII
“uma opinião escolhida pela percepção humana, contrária à
Sagrada Escritura, publicamente admitida e obstinadamente defendida”.
A heresia popular não parecia preocupar a igreja, a sociedade
estática, defensiva contra-ataques vindos de forças exteriores e
havia pouco tempo para a experiência religiosa ou para debate
intelectual. Contudo, isso mudou com uma explosão de exercício que
os eruditos nomearam de “o Renascimento do século XII”. Esse
fervor religioso foi acompanhada de uma denominação que Brenda
Bolton chama de “a reforma medieval”.
Ambos
foram fundamentais para o favorecimento de concentração no
indivíduo, e na religião, uma procura individual pela redenção e
o desejo do cristão leigo comum por uma relação mais direta e
pessoal com Deus.
A
igreja também começou a reforma-se. O papado que foi salvo de uma
decadência no final do século XI por uma sucessão de papas
reformadores, tiveram a responsabilidade de ordenar a casa. Lançou
uma campanha contra a simonia (a venda de indulgências), o controle
leigo sobre bispados e benefícios, o casamento de clérigos e
impudência do clero.
Essa
reforma, fez com que o papado fosse uma instituição monárquica
organizada, burocrática e legalista, com o clero transformando-se
numa casa fechada e exclusiva. Uma escola de pensamento que encara
toda heresia ocidental como essencialmente maniqueísta. As ações e
opiniões dos hereges ocidentais era um evangelismo provocado pela
reação ao mundismo percebido e á corrupção da Igreja. Defino
segundo Jeffrey Richards:
[...]
a busca por uma vida religiosa mais completa e satisfatória através
da austeridade pessoal, da adesão ao evangelho e da pregação foi
um tema central. Foi a recusa da Igreja de reconhecer plenamente
essas aspirações e essas práticas que transformou seus adeptos em
hereges. [...] A heresia medieval nasceu das condições e da
psicologia da sociedade medieval. tratava-se de dissensão religiosa
e, em sua parte, de dissensão religiosa popular.(Sexo, desvio e
danação: as minorias na idade média, p. 55)
5
CONCLUSÃO
É
nítida a influência do paganismo no cristianismo. Seja ela em
apologias, cultos e rituais. A inclusão tem como concepção,
observar a forma de que como as identidades são plurais e como é
uma construção social e mostram-se moveis. Pagãos, judeus e
cristãos fazem parte do mesmo contexto. O paganismo não teve seu
fim, pelo contrário, apesar dos cristãos abolirem os cultos Deuses,
sua identidade esta viva em cultos, templos, escrituras e a imagem do
ser divino exaltado, mais eficaz dentro de uma doutrina
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
JAEGER,
Wener. Cristianismo primitivo e a Paideia grega. Tradução:
Daniel da Costa. Santo Andre, SP: Academia cristã, 2014.
KOESTER,
Helmut. Introdução ao novo testamento. São Paulo: Paulus, 2005.
v.2
CLÍMACO,
Joana Campos. Alexandria Greco-romana: hibridismo cultural do
contexto de fundação ao cristianismo./ Atravessando mundos: ensaios
sobre a imaginação medieval./ Sínval Carlos Mello Gonçalves.
Manaus: EDUA, 2015
VASQUES,
Márcia Severina. Crenças funerárias e identidade cultural no Egito
Romano: máscaras de múmia. São Paulo, 2005. v.1
RICHARDS,
Jeffrey. Sexo, desvio e danação: as minorias na idade média.
Tradução: Marco Antonio Esteves da Rocha e Renato Aguiar. Rio de
janeiro: Jorge Zahard Ed, 1993.
¹ Inara Kezia Gama Araújo, 18, é acadêmica do 4° período do curso de História da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Sua área de pesquisa é a História Antiga, com destaque para o Egito Antigo, com ênfase no resgate da importância da imagem do faraó em torno do sistema político-religioso. Trabalha a identidade cultural, crendo na importância de se esclarecer como o contexto multicultural faz parte da nossa identidade, abrangendo aspectos sociais, políticos, econômicos, linguísticos e religiosos.
CRÉDITO DA IMAGEM:
commons.wikimedia.org